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A exposição Visões da Arte no Acervo do MAC USP 1900-2000 vem atraindo também os visitantes da 32ª Bienal Internacional de São Paulo. Um público que se surpreende ao ver as obras que são referência na história da arte.
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O carioca Diogo Henrique Feliciano, 24 anos, formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), relata que não esperava encontrar Modigliani, Picasso e Paul Klee convivendo com Tarsila do Amaral, Anita Malfatti e Di Cavalcanti. “Eu não imaginava que o MAC tinha um acervo tão precioso. É a primeira vez que visito o museu e achei interessante como, depois de passar pelas incertezas da Bienal, descubro os caminhos da arte pontuando tão claramente a história da humanidade.”
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Um grupo de argentinos também aproveitou para atravessar a passarela que liga a Bienal das Incertezas Vivas – tema da mostra – às visões sugeridas pelo MAC. A atriz Graciela Bravo e o diretor de teatro Carlos de Vequisa são conduzidos na exposição pelo cenógrafo Carlos Di Pasquo. “Fiquei emocionado ao ver os grandes mestres com os contemporâneos. Estou aqui dando uma aula para os meus amigos através das esculturas e pinturas. Uma grata surpresa me encontrar especialmente com Umberto Boccioni.” Ao ver a obra Desenvolvimento de uma Garrafa no Espaço, de 1912, o cenógrafo fica paralisado. “É de uma beleza infinita.”
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Marina Barzon Silva, aluna de mestrado do curso Estética e História da Arte da USP, tem se dedicado a pesquisar o acervo do MAC. Mas fica surpresa diante da obra de Giuseppe Santomaso. “Esse artista italiano nascido em 1907 é o meu objeto de estudo. Nesta exposição vejo que o meu aprendizado será infinito.”
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