
.
Um livro que reúne artigos de 18 autores de 12 países – entre eles, Brasil, Alemanha, Itália, França e República Tcheca – para tratar dos graves desafios do mundo contemporâneo, como o aquecimento global, a digitalização da economia, a crise da democracia, o terrorismo, o aumento das injustiças sociais e as fake news, entre outros.

Esse “pensar cosmopolita” é claramente visível em Filosofia do Direito, que traz artigos escritos em seis línguas – português, francês, inglês, italiano, alemão e espanhol. Um desses artigos, “Les enjeux de la justice prédictive” (“Os riscos da justiça preditiva”), é assinado pelo secretário geral do Institut des Hautes Études sur la Justice, de Paris, na França, Antoine Garapon. O professor Rainer Forst, da Universidade Johann Wolfgang Göethe de Frankfurt, na Alemanha, escreve sobre “Transnational Justice and Democracy: overcoming three dogmas of Political Theory” (“Justiça transnacional e democracia: superando três dogmas da teoria política”) e Carla Faralli, da Universidade de Bolonha, publica “Donne e diritti. Un’introduzione storica” (“Mulheres e direito. Uma introdução histórica”). Outros artigos publicados no livro são “Contribuciones para un concepto de terrorismo en el derecho penal”, de Myrna Villegas Díaz, da Universidad de Chile, “Zeit und Verfassung” (“Tempo e Constituição”), de Peter Häberle, da Universidade de Bayreuth, na Alemanha, e “L’invention du sujet de droit” (“A invenção do sujeito de direito”, de Yves Charles Zarka, da Universidade Sorbonne, de Paris.
“O espírito deste livro é tornar possível uma frente de possibilidades reflexivas e de alternativas possíveis, pensadas numa perspectiva que une esforços da filosofia do direito, compreendida como campo privilegiado para o desenvolvimento da teoria da justiça, em parceria com campos de trabalho a ela vizinhos, como a filosofia política, a sociologia, a antropologia e a ciência política”, escreve Bittar.