
Contemplada na categoria Texto, Ranny Cabrera, aluna de Letras, participou pela primeira vez do programa. “Eu não sabia que existia o Programa Nascente. Eu já escrevia, mas é a primeira vez que participo. Acho o programa importante. Ele incentiva a escrita criativa.” A estudante fala da importância de um programa como esse: “Acho importante que esses programas de fomento existam. O Nascente, em especial, nos coloca em contato com outros alunos que nem sabíamos que escreviam e possibilita a troca de ideias, além de haver o incentivo aos estudantes com a premiação, que não deixa de ser importante”, completa.
Outro aluno que concorreu no Nascente foi Willy Carvalho de Oliveira, que estuda Pedagogia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). “Eu tenho o sonho de ser escritor, publicar poesia, fantasia, contos de terror. Às vezes chegamos à conclusão de que as pessoas não leem livros, mas saraus como este estimulam a mudarmos essa visão. Uso muitas referências em meus textos e é interessante quando as pessoas captam isso”, relata.
Wesley Rocha, um dos finalistas de Artes Cênicas, ressaltou a importância de iniciativas como o Programa Nascente para os alunos. “O Nascente permite apresentarmos o que fazemos fora da Universidade e essa experiência com o público e com o trabalho de produção da peça é importante, uma vez que você tem uma experiência quase real de como será quando sair da graduação.”
Giulia Castro, que também concorreu por Artes Cênicas, completa: “Esse programa é muito interessante porque é uma oportunidade para os estudantes da USP compartilharem com outros públicos o trabalho desenvolvido na Universidade. Ainda mais se falarmos do teatro independente. Fora da Universidade, é difícil ter uma oportunidade de colocar um projeto no mundo. É uma chance de sair um pouco da caixinha”.
ELCIO SILVA E TERESA ESPALLARGAS
Especial para o Jornal da USP
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