Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um documento que tem como objetivo estabelecer metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos da mudança climática no planeta. Conversamos sobre o assunto com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP.
Por Silvana Salles
Donald Trump anunciou nessa quinta-feira (1º) a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, um documento redigido na cúpula do clima realizada em 2015, na França, que tem como objetivo estabelecer metas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os efeitos da mudança climática no planeta. Com o anúncio, os EUA se tornam o terceiro país integrante da Organização das Nações Unidas (ONU) a declarar que não ratifica o acordo – os outros dois são a Síria e a Guatemala. Ao todo, 147 países o assinam. Ciência USP conversou sobre o assunto com Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da USP e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.
Pelo Skype, diretamente da Universidade de Harvard, em Boston, ele afirmou que a saída do acordo tem importância relativa.
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Posted: 09/06/2017
O que o Acordo de Paris tem de novo em relação ao Protocolo de Kyoto? Quais foram as principais dificuldades para aprová-lo? O que muda com a saída dos EUA? Wagner Costa Ribeiro, professor do Departamento de Geografia da USP, responde a essas e outras perguntas.
Isso porque, embora os EUA sejam hoje o segundo maior emissor de gases estufa do mundo, “muitos estados americanos, como a Califórnia, o estado de Nova York e Massachusetts, estados importantes na economia americana, dizem que vão continuar com os programas de redução de emissões e que, não importa o que o Trump faça ou diga, eles estão comprometidos com o futuro do nosso planeta”.
Por Silvana Salles, do Núcleo de Divulgação Científica da USP