
Atualmente, existem técnicas modernas de radioterapias, classificadas como modalidades de radioterapia conformacional, que possibilitam a concentração de altas doses de radiação no local que se deseja atingir e reduzem a exposição de tecidos sadios a essa radiação. Entretanto, ainda é difícil verificar com precisão e qualidade a dose de radiação distribuída por conta da falta de dispositivos eficazes de detecção de radiação.
Com o propósito de sanar essa dificuldade, Oswaldo Baffa Filho e Luiz Carlos de Oliveira, da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, voltaram-se para a pesquisa de um material com propriedades luminescentes estimulado opticamente para a dosimetria bidimensional. O detector de radiação ultrassensível projetado é composto de um pó à base de óxido de magnésio que é altamente responsivo à radiação ionizante e de fácil utilização. Ainda, o detector não leva elementos radioativos em sua composição.
A invenção se encontra em estágio de desenvolvimento de pesquisa e é protegida pela patente de número BR 10 2016 018972-1
Da Agência USP de Inovação
Saiba mais: