A energia solar residencial se mostra como uma alternativa viável ao consumidor por dois fatores: porque gera eletricidade de uma forma limpa e sustentável e também contribui para uma economia mensal na conta de luz. Fazendo uso de módulos fotovoltaicos que são constituídos de silício, um material semicondutor que juntamente com outros elementos convertem a radiação solar em corrente elétrica, a energia solar, por sua vez, abastece a residência.
A sua invenção ocorreu em 1839, pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel. Em 1954, o físico químico estadunidense Calvin Fuller e o engenheiro Russell Ohl desenvolveram a tecnologia que é utilizada até hoje nos módulos fotovoltaicos. A partir deste ponto, iniciaram-se estudos e pesquisas para aperfeiçoar e desenvolver módulos mais eficientes e viáveis economicamente.
Apesar do investimento inicial ter um valor alto, o tempo de retorno é relativamente baixo, em torno de quatro a cinco anos, enquanto o tempo de vida útil do sistema é de 25 anos. Isso significa que, depois de aproximadamente cinco anos, o consumidor recupera o valor investido e, após isso, há um lucro efetivo do sistema fotovoltaico. A lucratividade desses sistemas supera a de muitos investimentos e aplicações financeiras e, com um bom dimensionamento, é possível pagar apenas o mínimo mensal relativo à residência.
Devido a essas vantagens, a energia solar foi e continua sendo adotada por muitos consumidores, ganhando cada vez mais espaço e com um enorme potencial de se tornar uma das principais fontes de energia elétrica nas próximas décadas.
A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Iris Montani Gasparoto, acadêmica do curso de Engenharia de Biossistemas da FZEA. A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107.9, ou pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.