Reduzir o impacto das doenças renais no mundo, afinal as estimativas dos organismos internacionais são de que 850 milhões de pessoas tenham algum tipo de doença renal em algum lugar do planeta. A Doença Renal Crônica (DRC) chega a matar 2,4 milhões pessoas por ano.
Este é o motivo pelo qual a Federação Internacional de Fundações Renais estabeleceu que, a cada ano, a segunda quinta-feira de março deve ser lembrada como o Dia Mundial do Rim. Este ano, a data caiu no dia 12 de março.
Aqui no Brasil, a Sociedade Brasileira de Nefrologia calcula que 10 milhões de pessoas apresentam alguma disfunção renal. A má qualidade de vida da população é um dos principais fatores de doenças renais. Hábitos como tabagismo aumentam as chances da doença aparecer.
O médico Murilo Andrade, especialista no assunto, é formado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Para ele, além da qualidade de vida ser um dos fatores de risco da doença, o envelhecimento também agrava a situação. E o Brasil vive esse processo, de envelhecimento da população.
Andrade alerta para o fato das doenças renais existirem sem sintomas por um longo período de tempo, mesmo assim, ele aponta alguns sinais de quando a doença pode existir, por exemplo, urina densa e escura pode ser sinal de que algo não vai bem.
Como prevenção, ele recomenda um estilo de vida saudável e sem excessos.
Ouça a entrevista no link acima.