Pesquisas em laboratórios podem entrar em outra perspectiva com a substituição de animais pela biologia virtual. O modelo simula o comportamento de seres vivos, baseado em sistemas biológicos reais, como plantas, animais ou, até mesmo, um ambiente.
A simulação é desenvolvida quase como um jogo de videogame. Os pesquisadores coletam toda a informação existente sobre o sistema biológico escolhido e transformam suas ações e reações em comandos a serem seguidos pelo modelo virtual.
Segundo o pesquisador da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, Vitor Passos Rios, a vantagem desse modelo é “a possibilidade de testar hipóteses de forma econômica e rápida”. Além disso, ele conta que com a biologia virtual o uso de animais em laboratórios de pesquisas pode ser diminuído.
Rios afirma que o modelo tem sido usado em todas as áreas de pesquisas, como, por exemplo, os diversos ramos da biologia e da medicina básica e aplicada. O biólogo explica que em pesquisas dessas áreas os estudiosos criam simulações para testar possibilidades a serem utilizadas em sistemas reais. “Existem trabalhos aqui na USP de Ribeirão que criam modelos computacionais de próteses ósseas para testar os materiais sem precisar implantá-los em uma pessoa para analisar como ele se comportaria, por exemplo”.
Ouça no link acima a entrevista na íntegra.