Virada Cultural perdeu com descentralização

A opinião é da professora Mariana Aldrigui (EACH/USP), que comenta sobre a realização de mais uma edição da virada

 18/05/2018 - Publicado há 6 anos
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Neste final de semana, acontece a 14ª edição da já tradicional Virada Cultural, com eventos espalhados por todos os principais pontos da cidade de São Paulo. Este ano, a programação inclui parques de diversões e um palco gospel. A professora Mariana Aldrigui (EACH-Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP), em entrevista à Rádio USP, diz que todo evento realizado no município traz benefícios para o turismo, “a questão é verificar o quanto ele tá atraindo de pessoas que não moram na cidade”.

Foto: Fernando Pereira/ SECOM via Fotos Públicas

Na opinião da professora, a descentralização da Virada Cultural fez com que o evento perdesse bastante do seu apelo original. Isso porque desmontou-se a característica original, que era a aglomeração de palcos na região mais central da cidade, facilitando o acesso de pessoas que moram em regiões mais distantes e têm dificuldade de frequentar eventos realizados em bairros mais longínquos, como propõe o novo formato da atração. Marina também fala do potencial de São Paulo como ponto turístico. Embora a metrópole não dependa do turismo, recebe – segundos dados oficiais – cerca de 16 milhões de pessoas por ano, que gastam, em média, mais de R$ 300,00 por dia. “Eu diria que o perfil mais evidente da cidade de São Paulo é como destino de turismo de negócios, ” observa ela.

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