Tuberculose é a doença infecciosa que mais mata no mundo

A doença é causada pela bactéria “Mycobacterium tuberculosis” e mata cerca de 1 milhão de pessoas por ano

 22/01/2020 - Publicado há 5 anos
Por
Logo da Rádio USP
Diagnóstico de tuberculose – Foto: James Heilman, MD via Wikimedia Commons/CC BY-SA 4.0

A Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch, é uma bactéria conhecida por causar a tuberculose. Essa doença acomete, comumente, os pulmões, porém ela pode atingir qualquer parte do organismo, como os rins, os ossos e o sistema nervoso central. 

Mesmo com a evolução dos tratamentos, a tuberculose é ainda a doença infecciosa que mais mata no mundo. No Brasil, cerca de 4.500 pessoas que receberam o diagnóstico da doença acabaram falecendo. No mundo, esse número é de 1 milhão de óbitos para cada 10 milhões de diagnósticos por ano.

Os sintomas principais para a tuberculose pulmonar são tosse, febre, perda de peso, suores à noite e catarro, que pode ser acompanhado por sangue. Esses sintomas são semelhantes para as outras regiões que a tuberculose atinge também. Nos rins, ela pode causar urina com sangue. Nos ossos, a tuberculose causa uma compressão dos nervos. Já se a doença afetar o sistema nervoso central, causa a meningite, e a pessoa passa a ter dores de cabeça e confusão mental.

A tuberculose é transmitida pelo ar. O indivíduo contaminado tosse e o bacilo, que estava instalado em seus pulmões, sai junto com as gotículas de saliva. Qualquer pessoa está sujeita a ser infectada, mas não é todo mundo que fica doente. As pessoas que já estão com o sistema imunológico comprometido são as que integram o grupo de risco para a doença. 

Estão nesse grupo de risco: pessoas que não se alimentam direito; pessoas que estão em situação de rua; transplantados; diabéticos; pessoas com HIV e Aids e aqueles que fazem uso de medicamentos que abaixam a imunidade, a exemplo dos remédios para doenças reumatológicas.

O professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Ribeirão Preto (FMRP) da USP, Valdes Bollela, explica mais sobre a doença e fala sobre a possibilidade de existirem superbactérias. 

Ouça reportagem completa no player acima.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.