O boletim Pílula Farmacêutica desta edição fala sobre o controle e a venda dos medicamentos psicotrópicos, usados para tratar doenças como a depressão, a ansiedade, a esquizofrenia e muitas outras doenças psíquicas.
Esses remédios, mesmo com todos os benefícios e com as mudanças positivas que proporcionam na vida dos pacientes com distúrbios mentais, podem oferecer riscos de dependência física ou psíquica. Para evitar que isso aconteça, os psicotrópicos são produzidos, prescritos e vendidos sob cuidados especiais, obedecendo leis vigorosas e normas de segurança.
A portaria que regula o controle dos psicofármacos foi criada em 1998, pela Anvisa, para combater a venda ilegal e o tráfico desses medicamentos. Os psicotrópicos foram classificados em listas chamadas de A3, B1 e B2. Para que as receitas dos psicotrópicos estejam corretas, elas devem conter a identificação do emitente e do usuário, o nome do medicamento ou substância prescrita, a data de emissão e a assinatura do prescritor.
O Conselho Federal de Farmácia orienta para que o farmacêutico proceda uma avaliação e interpretação criteriosa e cuidadosa do receituário e, sempre que surgir dúvidas, contate o prescritor para confirmação e realização de questionamentos pertinentes e fundamentados, assim como previsto no Código de Ética farmacêutico.
Em casos de dúvidas sobre transtornos de saúde mental ou sobre psicotrópicos é primordial a procura por um profissional de saúde mais próximo.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.
Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.