Em sua coluna semanal para a Rádio USP, a professora Marília Fiorillo comenta a respeito da cruzada empreendida pelo presidente Donald Trump contra a imprensa norte-americana. Cerca de 300 publicações redigiram editorais protestando contra os ataques que vêm sofrendo do presidente dos EUA. Uma das máximas de Trump é alegar que a imprensa é uma máquina de fake news e que os jornalistas, além de pertencerem “ao mais baixo nível da escala humana”, são inimigos do povo.
A colunista não se surpreende, pois “a retórica trumpeana de insultos, imposturas e tolices não é novidade”. O que é alarmante, segundo ela, é o fato de que muita gente concorde com Trump, conforme demonstra uma pesquisa recente realizada por uma universidade norte-americana. De resto, perseguir jornalistas não é privilégio de Trump – “seu colega Vladimir Putin é mais incisivo”. Para Marília, o que destoa na atitude do presidente norte-americano é que a América sempre foi considerada o bastião da liberdade civil. Tudo isso, para a colunista, pode indicar a aproximação de tempos sombrios. Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Conflito e Diálogo.