Recentemente, o Governo Federal lançou o Programa Verde Amarelo, que pretende alterar o esquema de contratações para jovens entre 18 a 29 anos na faixa de 1,5 salário mínimo. Com essa medida, o governo pretende reduzir os custos de contratação desses trabalhadores em 30%. As empresas que quiserem adotar tais medidas só poderão contratar até 20% de funcionários por esse programa e não poderão alterar o contrato de trabalho de quem já estiver empregado anteriormente.
Entretanto, apesar de prometer estimular o mercado de trabalho e, por consequência, a economia do País, o governo recebeu críticas acerca do programa. A principal delas concentra-se no argumento de que tornar a mão de obra mais barata não ajudará a aumentar a oferta de empregos. Também acredita-se que o programa é ruim para o trabalhador, que se veria precarizado. Outra crítica ao Programa Verde Amarelo é sobre a retirada do texto original dos trabalhadores com 55 anos ou mais, já que a demanda por emprego dessa faixa etária também está alta no Brasil.
Mas Ana Cristina Limongi-França, professora do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, discorda dessas críticas. Ela acredita que o programa é benéfico, sim, para as duas pontas da relação de trabalho, e argumenta que o foco na faixa etária jovem foi a decisão mais acertada que o governo poderia ter, pois ela é o setor crítico dentro do mercado de trabalho.
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