O novo presidente do Brasil assume em janeiro em meio a uma situação internacional bastante complicada – as crises se sucedem, como, por exemplo, a guerra comercial entre EUA e China, ou o crescente sentimento nacionalista, que ameaça as democracias em todo o mundo. Num cenário que não poderia ser mais complicado, há várias questões pendentes que vão acabar sobrando para o novo governo resolver. Um deles é o pedido da Organização Mundial do Comércio (OMC) para que o Brasil mude a sua agenda de incentivos para a indústria.
Também existe uma certa preocupação com algumas posições anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro, e uma das mais vitais refere-se à decisão de mudar a Embaixada Brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, além de uma possível saída do Mercosul. Uma outra preocupação diz respeito ao desejo manifestado por Bolsonaro de fundir os ministérios econômicos, o que, segundo o embaixador Rubens Barbosa, pode afetar as competências do Itamaraty. Por sorte, observa o colunista, o novo presidente tem se mostrado flexível para mudar de posição quando necessário.
Ouça no link acima a íntegra da coluna Diplomacia e Interesse Nacional.