A premiação mais famosa do mundo do cinema vem sendo questionada há algum tempo. Primeiro, surgiram campanhas contra a falta de artistas negros e mulheres entre os indicados. Pouco depois, inúmeras denúncias levantaram uma discussão sobre assédio e machismo na indústria.
Desde então, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas tenta responder a essas questões de diferentes formas, às vezes satisfatórias, outras nem tanto. Este ano, por exemplo, Pantera Negra surpreendeu ao receber sete indicações, incluindo Melhor Filme. Por outro lado, mais uma vez não há nenhuma mulher na disputa pela estatueta de Melhor Direção.
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Marília Franco, professora aposentada do Departamento de Cinema da Escola de Comunicações e Artes da USP, comenta as justificativas para que isso ocorra, e fala também sobre como a academia vem lidando com o novo público de Hollywood. Ouça a reportagem no player acima.