A ideia é muito conhecida, aliás é recorrente: a crise política afasta o investidor, a incerteza e a falta de confiança no governo ou na política econômica jogam por terra as expectativas dos investidores estrangeiros no Brasil. No entanto, a realidade é completamente diferente. Dados mais recentes publicados pelo Banco Central do Brasil mostram um crescimento vigoroso do Brasil, que chega a um patamar recorde justamente durante o impeachment de Dilma e o mandato de Temer. Resta saber se o investidor estrangeiro vem para substituir ou para somar-se aos investimentos públicos e privados nacionais. Se for só uma substituição, o efeito pode ser neutro do ponto de vista do crescimento econômico.