O curso de Medicina, que tem o ingresso mais concorrido da USP, passa a receber graduandos através de cotas raciais e sociais.O professor e presidente de graduação da FMUSP, Edmund Baracat, considera a mudança uma vitória importante no processo de democratização do acesso à Universidade.
Ele explica como funcionará a distribuição de vagas em 2018. Do total de 175 graduandos, 50 serão selecionados pelo Sisu; e desses 50 ingressantes, dez virão por ampla concorrência, 15 serão alunos de escolas públicas que se autodeclaram pretos, pardos e indígenas e outros 25 serão estudantes que realizaram o ensino médio em escola pública.
Além da decisão pela adoção da política de cotas sociais e raciais na USP, o Conselho Universitário aprovou a criação dos cursos de Medicina, na Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), e bacharelado em Biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP.
O Jornal da USP, uma parceria do Instituto de Estudos Avançados, Faculdade de Medicina e Rádio USP, busca aprofundar temas nacionais e internacionais de maior repercussão e é veiculado de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 9h30, com apresentação de Roxane Ré.
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