Ouça a entrevista do diretor de Bioquímica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Nairo Sumita, para a repórter Simone Lemos.
Parte 1:
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Parte 2:

O sacrifício de ficar 12 horas sem se alimentar para fazer um exame pode estar com os dias contados. A exigência do jejum nos exames de prevenção de doenças cardíacas, antes consensual entre a classe médica, já não encontra mais unanimidade. A Sociedade Europeia de Cardiologia, por exemplo, já não recomenda mais que o paciente enfrente um jejum tão longo.
Em entrevista para a Rádio USP, o médico Nairo Sumita explicou que o HC segue as diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, que ainda não publicou nenhum posicionamento sobre o tema. Apesar disso, Sumita aponta que a tendência é que os jejuns, especialmente para medir os triglicérides, passem a ter, no máximo, quatro horas, já que estudos indicam que não há alterações significativas nesse valor entre os pacientes que se alimentaram entre 12 e quatro horas antes do exame.