O mercado de trabalho mundo afora, incluindo o Brasil, tem percebido as vantagens de incluir o idoso na folha de pagamento. Pesquisas globais revelam, por exemplo, que a idade média de um empreendedor à frente de uma startup bem-sucedida é de 45 anos.
Por outro lado, mais da metade dos norte-americanos acima dos 65 anos pretende continuar trabalhando e não se aposentar. No Brasil, a demanda por essa mão de obra ainda é incipiente, mas já começa a chamar a atenção. E não é para menos, a população envelhece muito rapidamente.
Os idosos no Brasil somam 23,5 milhões de pessoas, mais que o dobro de 1991. A projeção do IBGE é que os idosos serão 30% da população brasileira em 2050. Em 2010, eram apenas 10%.
A professora de Terapia Ocupacional da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, Carla Santana, especialista em terceira idade, diz que as demandas desse grupo etário aos poucos vão chamando a atenção da sociedade.
Para ela, tanto a sociedade quanto o governo estão atrasados em atender às necessidades da terceira idade, inclusive na definição de políticas públicas que estimulem a geração de emprego e renda para os idosos.
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