O primeiro boletim do Pílula Farmacêutica desta semana fala sobre as hepatites mais comuns, que são a B e a C. A hepatite é uma inflamação nos tecidos do fígado e costuma ser silenciosa, se manifestando apenas em estágios avançados da infecção.
Tanto a hepatite B quanto a C são transmitidas por vírus chamados HBV e HCV, e principalmente transmitidos por fluídos corporais. Usuários de drogas injetáveis, pessoas que usam materiais cirúrgicos não descartáveis ou lâminas de barbear e alicates compartilhados têm maior risco de contrair essas formas de hepatite – o vírus também pode ser passado por contato sexual, durante a gestação e por transfusão de sangue.
Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de vírus e podem ser: dor de cabeça, mal estar, dor e inchaço no abdômen, cor amarelada na pele e nos olhos, urina escura, fezes claras e vômitos. Se a hepatite não for curada em seis meses, pode se tornar crônica e causar danos mais graves ao fígado, como cirrose ou câncer.
Os tratamentos são diferentes, de acordo com os sintomas e o estágio da doença. O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade e trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana.
Ouça acima, na íntegra, o boletim Pílula Farmacêutica.