Tanto o fumo quanto o álcool são responsáveis por diversas deficiências que podem acontecer com o feto durante a gestação ou mesmo após o nascimento. As gestantes que são fumantes passivas também expõem o feto a riscos. A nicotina, presente no cigarro, por exemplo, reduz o fluxo de sangue para a placenta, e isso faz com que a disponibilidade de oxigênio para o feto seja menor, podendo causar aumento da frequência cardíaca fetal.
O fumo também pode causar o baixo peso do bebê ao nascer; gravidez tubária; deslocamento prematuro da placenta; deficiências no coração, cérebro e face. Já quando a gestante ingere bebidas alcoólicas, o feto também ingere, pois o álcool passa facilmente pela placenta, sem sofrer alteração.
Qualquer dose de álcool ingerida durante a gestação, principalmente nas primeiras semanas, pode pôr em risco o desenvolvimento e crescimento do bebê, causando anomalias faciais, deficiências cardíacas, esqueléticas, renais e oculares, entre outras. Por isso, é de extrema importância que a gestante suspenda o uso dessas substâncias durante a gravidez para não expor o feto a riscos.
O boletim Pílula Farmacêutica é apresentado pelos alunos de graduação da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP com supervisão da professora Regina Célia Garcia de Andrade. Trabalhos técnicos de Luiz Antonio Fontana. Ouça, no link acima, a íntegra do boletim.