Feminismo interseccional desconstrói universalidade das mulheres

Termo é usado para falar sobre as diferentes camadas em que se dá a opressão contra a mulher

 14/03/2017 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 19/04/2017 às 18:42

 

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Arte sobre foto: Reprodução/Martins Fontes
Teresa Santos chamou a atenção para a questão da mulher negra dentro do feminismo no Brasil – Arte sobre foto: Reprodução/Martins Fontes

Atualmente, abre-se  o tempo todo espaço para o protagonismo feminino, vide o discurso dos movimentos feministas, que falam de uma mulher universal, que coincide com as necessidades das mulheres brancas, de classe média, heterossexuais, ou seja, tidas como burguesas.

No entanto, existe um segmento do movimento  feminista que desconstrói o discurso da universalidade das mulheres. Trata-se do feminino interseccional – termo cunhado por Kimberlé Crenshaw, em 1989 -, que o professor Alexino Ferreira considera o mais interessante e avançado ao abordar as demandas das mulheres. Enquanto as mulheres brancas reivindicam, legitimamente, a sua entrada no mercado de trabalho, as mulheres negras já ocupavam esses espaços desde a escravidão.

 

 

 


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