O papel dos estudantes de pós-graduação como impulsionadores da pesquisa científica, a partir da meta de produzir conhecimento original, é o tema da coluna do físico Paulo Nussenzveig. “Esta semana, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação da USP promove uma celebração dos 50 anos da estruturação da pós-graduação na nossa universidade”, afirma. “Creio ser um bom momento para apreciar a importância da pós-graduação para o avanço da ciência e, especialmente em nossa atual conjuntura, defender sua preservação.”
“No Brasil, como em boa parte do resto do mundo, o conhecimento básico, descompromissado com aplicações imediatas, é gerado principalmente em universidades e institutos de pesquisa, em sua maioria mantidos com recursos públicos”, observa o físico. “Esse conhecimento mais básico é um dos principais motores do desenvolvimento tecnológico, impulsionando aplicações realizadas em empresas, que vislumbram as possibilidades abertas para inovações disruptivas em seus produtos.”
“Nossa universidade abraçou, desde sua fundação, a geração de conhecimento novo como uma de suas principais missões”, destaca Nussenzveig. “Para avançar significativamente e desbravar fronteiras, a melhor receita é juntar o conhecimento já acumulado pelos mais velhos com a impetuosidade e a criatividade dos mais jovens. Chamamos o ápice desse processo educativo de doutoramento. Para fazer jus ao título de doutor é preciso gerar conhecimento original.”
Ouça no áudio acima a íntegra da coluna Ciência e Cientistas.
Ciência e Cientistas
A coluna Ciência e Cientistas, com o professor Paulo Nussenzveig, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
.
.
