No final de 2017, uma proposta de emenda à Constituição foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, prevendo a cobrança de royalties sobre a produção de energia eólica. Se aprovada, o Brasil vai se tornar o primeiro país do mundo a adotar esse modelo de compensação para o setor. Em seu comentário semanal para a Rádio USP, o professor José Goldemberg revela que compensações são feitas o tempo todo quando se trata de empreendimentos hidroelétricos. Ele cita Itaipu como exemplo. Acreditava-se que a usina iria prejudicar alguns municípios, quando o que ocorreu foi o contrário, uma vez que Itaipu distribui centenas de bilhões de reais por ano em royalties.
Há, porém, os que defendem que a energia eólica não deveria pagar royalties. Ouça, no link acima, a íntegra da coluna do professor Goldemberg.