Há 35 anos, o boletim do Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos relatava os primeiros casos de aids, doença que ainda era misteriosa e sem nome. Desde então, a enfermidade já deixou mais de 34 milhões de mortos, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Brasil foi um dos primeiros países, dentre os de baixa e média renda, a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com aids, e tem hoje uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral (TARV). Ainda assim, de acordo com o pesquisador Jorge Adrian Beloqui, são registradas cerca de 12 a 15 mil mortes por ano no País, “para uma população de HIV estimada entre 800 mil e 1 milhão de pessoas”.
Apesar dos progressos, porém, os portadores do vírus HIV ainda sofrem um grande preconceito social, “um problema seríssimo de estigma e discriminação, passados 35 anos da epidemia”, como admite o dr. Aluisio Cotrim Segurado, da Divisão de Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da USP, que, juntamente com Beloqui, participou nesta sexta-feira de mais um debate da série “Diálogos USP – Os Temas da Atualidade”.
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