Nesta edição de sua coluna, o cientista político André Singer fala sobre a decisão da Câmara de aprovar, na última terça-feira (26), o Orçamento Impositivo, que retira do governo poder sobre o orçamento. Para Singer, tal fato apenas confirma o quadro de divergências do atual momento político, em que Executivo e Legislativo parecem não estar se entendendo, ainda que aquela decisão da Câmara necessite ser referendada pelo Senado.
“Essa medida cria dificuldades importantes para o governo manejar o orçamento”, diz Singer, para quem o governo – que ainda não completou três meses – desde o início pautou sua trilha sob o signo da dissensão, algo que não deixa de ser preocupante. O que se vê, por ora, é um enfraquecimento do governo, uma queda de popularidade e de credibilidade. No entanto, se a situação persistir, o quadro pode se agravar a ponto de surgirem situações não previstas na Constituição.
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