Na nova edição de Ciência e Cientistas o físico Paulo Nussenzveig, professor e coordenador do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Física (IF) da USP, retoma a discussão sobre como o acaso pode influenciar os avanços científicos, em especial, com relação às descobertas que firmaram nosso entendimento sobre elétrons como partículas com carga elementar indivisível e sobre o comportamento dual (onda-partícula) da luz.
“No início do século 20, estudos sobre propriedades de átomos e de seus constituintes foram criando perplexidade crescente entre os físicos”, contextualiza Nussenzveig, ao salientar que não bastassem as dificuldades para entender que a luz pudesse se comportar ora como onda, ora como partícula, havia problemas com elétrons também. Em um relato detalhado, o professor revela como o físico J. J. Thomson ganhou o Prêmio Nobel, por demonstrar que o elétron é uma partícula, e seu filho, George Paget Thomson, foi laureado com o Prêmio Nobel por demonstrar que o elétron é uma onda.
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