
No mundo todo é possível observar um aumento da quantidade de pessoas que evitam comer carne ou que aderem a padrões alimentares veganos ou vegetarianos. A discussão sobre se comer carne pode realmente fazer mal está bastante presente no estilo de vida com menor impacto ambiental e econômico.
Comer carne por si só não faz mal, já que a carne é um alimento rico nutricionalmente e possui muitos nutrientes importantes para a nossa saúde. O problema é o consumo de carne em excesso, especialmente a carne vermelha e a processada. A ingestão elevada desses alimentos pode aumentar o risco de algumas doenças do coração, cânceres, diabete, obesidade, que são as doenças também que mais matam no Brasil e no mundo.
Existe um fator cultural no alto consumo de carne, que se relaciona com o poder de compra. A carne é um alimento cultural, também relacionado a um elevado status socioeconômico. O consumo da carne vermelha também está associado ao maior impacto no meio ambiente. Para a produção da carne bovina são utilizados grandes quantidades de recursos naturais, como o solo e a água, além da emissão dos gases de efeito estufa relacionados às mudanças climáticas no mundo.
No Brasil
Por aqui, a carne vermelha é um dos alimentos mais consumidos, seguida das carnes de frango, peixe e suína, que tiveram sua produção aumentada nos últimos anos. Em razão da carne ocupar esse grande espaço no prato do brasileiro, e por ser um alimento consumido em grandes quantidades, outros alimentos deixam de compor a refeição. O que se observa é o decaimento do consumo de legumes, verduras e cereais integrais, caracterizando a dieta do brasileiro como pouco balanceada.
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