Na nova edição de “Decodificando o DNA”, a geneticista Mayana Zatz, professora do Departamento de Genética e Biologia Evolutiva do Instituto de Biociências (IB) da USP, continua a descrever em detalhes as hipóteses e comprovações de pesquisa inédita, divulgada em fevereiro no Jornal da USP, na qual um estudo com gêmeos, em que um foi afetado pela síndrome congênita do zika vírus e outro não, revelou que existe uma explicação genética para o fato de nem todas as gestantes infectadas darem à luz bebês com problemas neurológicos.
“Um dos objetivos da pesquisa foi tentar descobrir que genes aumentavam o risco [do zika vírus] de infectar os bebês”, diz Mayana ao explicar que, para identificar esse possível componente genético, a equipe analisou toda a sequência de genes dos oito pares de gêmeos e de dez outros bebês que desenvolveram a síndrome congênita do zika e as comparou com os controles.
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