Dados recentes do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) afirmam que o Brasil possui uma das taxas de investimento em produtividade mais baixas entre os países emergentes. Segundo levantamento, essa taxa é de 15,8%. Economistas afirmam que é preciso ter uma taxa de 25% acima do PIB para que o país consiga se manter bem em níveis econômicos e sociais.
O nível de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) também está em baixa e é um dos menores em 50 anos. Nela entram bens como máquinas, equipamentos e instalações para fábricas. Com essa taxa abaixo do ideal, o Brasil tem poucas possibilidades de renovar sua economia. Isso gera consequências graves como, por exemplo, não conseguir criar novos postos de trabalho, modernizar sua infraestrutura ou investir em tecnologias que sejam melhores para o meio ambiente.
Mesmo assim, especialistas projetam a recuperação de alguns setores, como o do emprego formal, para 2022. Alvair Silveira Torres Júnior, professor do Departamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, não é tão otimista assim. Ele acredita que a recuperação dos investimentos ainda demorará. O professor ainda alerta para o fato de que é mais importante centrar-se na qualidade dos projetos nos quais o dinheiro será investido.
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