O Brasil está levando a sério o desenvolvimento da inteligência artificial? Para o professor Glauco Arbix, a resposta a essa pergunta é não, o País está atrás porque vive uma situação política e economicamente difícil. No entanto, diz ele, nada justifica uma espécie de paralisia diante da necessidade do Brasil ter planos e programas específicos para a inteligência artificial, “porque disso depende o futuro de muitos países, depende o futuro do próprio Brasil”.
Ele nota, ainda, que vem aumentando rapidamente o número de países e governos que definem o seu foco nessa área específica do conhecimento, como França, Canadá e China, para citar apenas três. E revela que a inteligência artificial é utilizada hoje nas mais diversas áreas, notadamente as de segurança pública e saúde, avançando cada vez mais. O Brasil, no entanto, parece estar na contramão dessa tendência. “É preciso um investimento concentrado para que a gente consiga avançar em inteligência artificial”, diz Glauco Arbix.
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