Um dos problemas que a saúde brasileira enfrenta é a importação de medicamentos, que chega a US$ 19 bilhões ao ano e gera um déficit na balança comercial do setor. Tudo isso poderia ser evitado, porque o País tem todas as condições de produzir e, com isso, atender à demanda.
Para Adilton Antonio Carneiro, presidente do Supera Parque de Tecnologia de Ribeirão Preto e professor do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, o Brasil não tem apenas infraestrutura, possui também um insumo extremamente importante: o conhecimento.
Carneiro cita os pontos principais em que as políticas públicas devem atuar para reverter esse cenário de importação excessiva de medicamentos. Um deles é a liberação mais ágil de patentes médicas.
Essa discussão vai estar no centro dos debates com especialistas que, segundo o diretor da Fiocruz no Estado de São Paulo, Rodrigo Stabeli, vão elaborar um documento para entregar ao novo governo federal que toma posse em janeiro.
O documento vai ser elaborado no 8º Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Assistência Farmacêutica, que acontece em dezembro. Antes, a Fiocruz e a USP, em Ribeirão Preto, sediam a fase regional, referente ao Estado de São Paulo, nos dias 29 e 30 de novembro.
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