Nos últimos cinco anos, a Arábia Saudita foi um dos melhores clientes da Alemanha na compra de armas, desembolsando mais de US$ 1 bilhão. No entanto, tudo indica que isso está para acabar, pois o país germânico analisa um projeto de lei que veta a exportação de armamento não só para a Arábia Saudita como também para os Emirados Árabes Unidos e a Turquia, todos os três envolvidos em conflitos militares e em violações dos direitos humanos.
Se o projeto virar lei, significará não só o fim da venda de armas como ainda terá efeito retroativo sobre acordos comerciais já negociados, mas ainda não efetivados. A professora Marília Fiorillo cita, em sua coluna, uma pesquisa publicada esta semana pelo Instituto de Estocolmo, segundo a qual os gastos globais com armamentos chegaram ao ápice no ano passado, o mais alto nível pós-guerra fria. Os Estados Unidos estão no topo da lista, seguidos pela China e pela Arábia Saudita.
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