SGA cria dez grupos de trabalho para elaborar políticas ambientais

Na tarde do dia 9 de setembro, no Auditório Altino Antunes da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, a Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) realizou a primeira reunião geral dos 10 Grupos de Trabalho (GTs), que têm o papel de elaborar as Políticas de Diretrizes Ambientais da USP.

 12/09/2014 - Publicado há 10 anos
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Na tarde do dia 9 de setembro, no Auditório “Altino Antunes”, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, a Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) realizou a primeira reunião geral dos dez Grupos de Trabalho (GTs), que têm o papel de elaborar as Políticas de Diretrizes Ambientais da USP.

Nesta reunião, foram prestadas informações gerais sobre os procedimentos a serem adotados na elaboração das políticas pelos grupos, cujas temáticas são: água e efluentes, edifícios sustentáveis; educação ambiental; emissões de gases; energia; fauna; mobilidade; resíduos; sustentabilidade na administração; uso do solo áreas verdes reservas ecológicas; e também foi um momento de reflexão sobre as ações já realizadas em outras épocas até à criação do grupo de trabalho sobre resíduos; e de apresentar as normas que devem ser seguidas para a elaboração das políticas.

“Há algum tempo, a Universidade fala, ensina e até aplica sustentabilidade, mas até hoje não tem uma política escrita e definida sobre o assunto. Por isso, a ideia é que as políticas norteiem as ações e sejam diretrizes para todas as áreas, e até impactando outras universidades no Brasil”, destacou o superintendente de Gestão Ambiental, Marcelo de Andrade Romero, no encontro. O superintendente também lembrou que a implantação de uma política ambiental dará maior agilidade nas ações “para, que assim, possamos nos tornar, efetivamente, uma universidade sustentável”.

Grupos de trabalho                            

Entre os dez grupos de trabalho, o de resíduos foi o primeiro a ser criado, servindo como piloto e exemplo para guiar as atividades a serem desenvolvidas nos outros grupos, tendo realizado cerca de 25 encontros, desde agosto de 2012, e finalizado a proposta no ano passado.

Na reunião do dia 9, o assessor técnico da SGA e professor da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), Miguel Cooper, explicou a importância da construção de uma política de resíduos sólidos para a USP, citando os objetivos, o diagnóstico sobre a situação do gerenciamento de resíduos em todos os campi e como foi feito o documento a respeito. E, adiantou que a Superintendência está construindo com o Departamento de Tecnologia da Informação um sistema USP para armazenar e tornar acessível as propostas desta política.

Cada grupo de trabalho têm cerca de 15 membros, formados por professores e funcionários com experiência no assunto dos diversos campi, indicados por especialistas consultados pela SGA, que devem se reunir em média uma vez por mês para discussões e elaborar o relatório, com previsão de entrega em 30 de setembro de 2015 e implantação no primeiro semestre de 2016.

Antes da implantação das políticas ambientais que serão elaboradas em cada grupo temático, elas devem observar a legislação federal, estadual e municipal; a legislação da Universidade – resoluções e portarias; recomendações e práticas já consagradas; ressaltou a assessora jurídica da Superintendência, Clara Marisa Zorigian, durante apresentação em que também abordou os trâmites e processos que devem passar os documentos das políticas desde a elaboração nos GTs até a sua publicação no Diário Oficial.

Segundo a SGA, alguns campi estão mais evoluídos sobre as questões ambientais através dos seus planos diretores. Por isso, a ideia é que com base nas políticas de diretrizes gerais que serão elaboradas, os diversos campi depois definirão o detalhamento de suas políticas específicas, de acordo com os indicadores locais.

Convergência

Este primeiro encontro de todos os GTs, além de servir para os grupos se conhecerem e marcarem suas próximas reuniões em cada temática, foi importante para os participantes sugerirem ideias para otimizar as atividades. Uma delas foi a realização também de encontros virtuais para economizar combustível, pensando na sustentabilidade desta escolha e na otimização do tempo dos seus membros que não precisariam deslocar-se de um campi para outro todas as vezes. Outra questão levantada foi a necessidade de ter uma maior interface entre os GTs para ajustar as questões intermediárias que podem envolver mais de uma temática, para melhor isso, será disponibilizado e-mails dos coordenadores de cada grupo para que eles possam acompanhar as atividades dos outros.

“A política de sustentabilidade abrange muito mais que só cuidar das áreas verdes, ela tem que contribuir para a educação da comunidade e geração de conhecimento. Porém, a ideia não é partir do zero, mas sistematizar o assunto de cada GT”, finalizou o superintendente.

(Foto: Ernani Coimbra)


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