Livro mostra o papel fundamental de editoras independentes na promoção da diversidade

“Páginas Coloridas” destaca a produção de editoras dedicadas à temática LGBTQIAPN+ no Brasil

 16/12/2024 - Publicado há 3 meses
Reprodução do cartaz de lançamento do livro, nesta quarta, 18 de dezembro, das 18 às 21 horas – Foto: Banner do evento – Divulgação

 

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A Com-Arte – Editora Laboratório do Curso de Editoração da Escola de Comunicações (ECA) da USP realizará na próxima quarta-feira, dia 18 de dezembro, às 21 horas, na livraria Martins Fontes (Avenida Paulista, 509, Centro, São Paulo) o lançamento do livro Páginas Coloridas: Editoras Independentes pela Diversidade Sexual e de Gênero, do dramaturgo, roteirista e ex-aluno de mestrado da ECA, Alex Francisco. A obra é o quarto livro do autor dedicado à temática  LGBTQIAPN+ e o primeiro de não ficção.

O livro é resultado da dissertação de mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação (PPGCOM) da ECA e analisa, de forma inédita, a ligação entre a comunicação impressa e o progresso do movimento LGBTQIAPN+ e como a produção de livros sobre essa temática pode servir como espelho da sociedade, refletindo e retratando suas contradições, tensões e valores.

Foto: Extraída do Instagram do autor

Conforme diz Francisco, Páginas Coloridas celebra o papel fundamental das editoras independentes na promoção da diversidade para defesa dos direitos humanos e destaca seu poder transformador na sociedade. “Este trabalho não apenas documenta a história e o impacto dos impressos LGBTQIAPN+ no País, mas também celebra o papel crucial das editoras independentes na promoção da diversidade e na defesa dos direitos humanos através do poder transformador da palavra impressa”, reflete o autor.

Na pesquisa para o livro, Francisco analisou 14 editoras independentes e realizou entrevistas com as editoras Manuela Neves (Letra Viva), Paula Curi (Editora Pel) e Luciana Benatti (Dita Livros) para entender o papel da literatura LGBTQIAPN+ na promoção da diversidade. “Páginas Coloridas é a história de mulheres que foram tocadas pela literatura LGBTQIAPN+ e a transformaram em uma forma de representação da diversidade”, comenta Francisco. 


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