Programa Reitoria no Campus de São Carlos – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
Abrindo o ciclo de reuniões de 2023, o campus de São Carlos recebeu representantes de todos os órgãos da administração central para discutir as ações desenvolvidas pela Reitoria e também identificar as principais demandas de funcionários, estudantes, docentes e dirigentes do campus.
“O objetivo deste segundo ano de reuniões é fazer um balanço de tudo o que falamos no ano passado, apresentar resultados e partir para uma nova rodada de discussão, para um novo ciclo. Acredito que essa mobilização da Administração Central para os campi aumenta a interação, facilita o diálogo, identifica os problemas e potencializa as soluções”, afirmou o reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior.
Na primeira parte da reunião, dedicada aos dirigentes locais, Carlotti apresentou como estão sendo direcionadas as questões identificadas na reunião de 2022. Entre os assuntos abordados estavam o processo de contratação de 876 docentes até 2025; a contratação de servidores para repor vacâncias e abertura de novas vagas; a implantação do Auxílio-Saúde USP; a contratação de psicólogos para todos os campi; a construção do Centro de Convenções de São Carlos, com previsão de entrega em dezembro de 2024; a melhoria das redes elétrica e hidráulica da Área 2; a contratação de vigilância terceirizada para as duas áreas; as carreiras docente e de servidores técnicos e administrativos; e a agilização de processos decisórios e menos burocráticos.
O reitor também ressaltou a intenção da Reitoria em transformar o campus de São Carlos em um modelo de utilização de energia limpa e em sede de laboratórios internacionais voltados para a inovação e o desenvolvimento tecnológico.
“Espero que, no ano que vem, possamos voltar a São Carlos para continuarmos a identificar os problemas e encontrar soluções. A Reitoria está sempre aberta a sugestões que contribuam para construirmos uma Universidade melhor, com maior qualidade, com mais inclusão, com mais inovação”, ressaltou Carlotti.
Avaliação institucional
A vice-reitora Maria Arminda do Nascimento Arruda apresentou as atividades que a Vice-Reitoria tem desenvolvido, como a discussão sobre as atribuições da Comissão Especial de Regimes de Trabalho (Cert) no sistema de avaliação docente; o regramento para a contratação de professores temporários e a conclusão do quinto Ciclo da Avaliação Institucional.
“A avaliação institucional tem um sentido de projetar a USP para o futuro e deve ser pensada e utilizada como instrumento fundamental para fazermos um planejamento das nossas atividades. No segundo semestre deste ano, pretendemos avançar com o planejamento do nosso projeto institucional e na elaboração dos projetos acadêmicos de todas as unidades. Isso representará um grande avanço”, afirmou a vice-reitora.
Maria Arminda também lembrou que, no final de julho, a USP sediará o 6º Congresso de História Intelectual da América Latina e, em outubro, acontecerá a segunda edição do USP Pensa Brasil. A Universidade também deve começar a planejar as atividades para a celebração de seus 90 anos, em 2024.
Ainda no período da manhã, o superintendente de Tecnologia da Informação, João Eduardo Ferreira, fez uma breve explicação sobre os links de alta velocidade que interligam os campi da USP, sobre as medidas que estão sendo tomadas para evitar problemas de instabilidade na rede e sobre um novo modelo de armazenamento de dados, mais racional e otimizado.
Discutindo com a comunidade
O presidente do Conselho Gestor do Campus USP de São Carlos, Joubert José Lancha, apresentou as principais questões levantadas pela comunidade local, com especial ênfase nas demandas sobre infraestrutura, segurança e questões acadêmicas.
O professor do Instituto de Arquitetura e Urbanismo (IAU) e ex-presidente do Grupo Coordenador das Atividades de Cultura e Extensão Universitária do Campus de São Carlos, David Moreno Sperling, falou sobre as perspectivas das atividades culturais na USP e a criação de redes ou polos de cultura e extensão universitária.
A apresentação do Quarteto Brasileiro de Cordas abriu a segunda
parte do encontro – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens
A segunda parte do encontro foi dedicada a reuniões específicas simultâneas com os pró-reitores, superintendentes, presidentes e coordenadores dos órgãos centrais.
Além das reuniões simultâneas, todos os segmentos da comunidade local – docentes, servidores, alunos de graduação e de pós-graduação – enviaram representantes para conversar com o reitor, a vice-reitora e seus assessores.
Reitoria no Campus
Lançado no ano passado, o programa Reitoria no Campus é um ciclo de reuniões em que representantes da Administração Central passam o dia em um dos sete campi da USP – Bauru, Lorena, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto, São Carlos e na capital – para se encontrarem com representantes da comunidade local e estimular o diálogo na Universidade.
A ideia é que, com uma maior interação entre a Reitoria e os diferentes segmentos da comunidade acadêmica, temas relacionados a cada campus possam ser discutidos com maior efetividade, debatendo propostas, formulando soluções e tornando a gestão mais integrada, descentralizada e participativa.
As reuniões em cada um dos campi devem acontecer pelo menos uma vez por ano e a organização conta com a participação do Conselho Gestor e da Prefeitura do Campus USP local.
