Saúde sem Complicações #17 – Fissura labiopalatina é a segunda malformação mais comum

Segundo Cleide Felício Carvalho Carrara, fatores genéticos e ambientais podem ser causas da malformação, conhecida como lábio leporino, que é multifatorial. O uso do tabaco, de bebida alcoólica e até de medicamentos para controle de epilepsia são fatores de risco para gestantes

 14/04/2020 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 22/04/2020 as 10:54
Saúde sem complicações - USP
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Saúde sem Complicações #17 - Fissura labiopalatina é a segunda malformação mais comum
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O podcast Saúde Sem Complicações desta semana recebe a professora do Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Faculdade de Odontologia da USP de Bauru (FOB-USP), Cleide Felício Carvalho Carrara, para falar sobre a fissura labiopalatina, mais conhecida por lábio leporino.

A professora  explica que a fissura do lábio ou do palato (céu da boca) é uma malformação congênita que atinge a face, sendo a segunda malformação mais comum. Fatores genéticos e ambientais podem ser causas da condição, que é multifatorial. Cleide afirma que o uso do tabaco, de bebida alcoólica e até de medicamentos para controle de epilepsia são fatores de risco para gestantes. 

Além disso, Cleide diz que é possível identificar a fissura labiopalatina ainda na gestação, no exame de ultrassom. Dessa forma, a gestante já pode receber orientações sobre o tratamento da condição. Segundo a professora, quanto mais as estruturas são atingidas, mais complexos se tornam o tratamento e a reabilitação. 

Estética, arcada dentária e a fala são atingidas pela fissura; porém, todas passíveis de correção através de tratamento. A cirurgia primária pode ser feita a partir do terceiro mês de idade na fissura do lábio e, a partir de 12 meses, na fissura do palato, explica a especialista. 


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