Programa Pixel busca pessoas com boas ideias e que querem empreender

Terminam dia 31 de julho as inscrições para a segunda turma do Programa de Pré-Aceleração da USP

 25/07/2016 - Publicado há 8 anos     Atualizado: 29/07/2016 as 12:56
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Celso Kenji, um dos fundadores da startup Upcare – Foto: Agência USP de Inovação

 

Pessoas com boas ideias de negócios de todos os tipos, setores e áreas, mas com o compromisso de tirá-las do papel. Esse é o perfil de candidatos que o Programa de Pré-Aceleração da USP – o Pixel está buscando. Idealizado pela Agência USP de Inovação, o projeto foi criado para suprir uma demanda existente no processo empreendedor nas universidades, no qual se identificou uma lacuna entre o ensino do empreendedorismo e os ambientes de inovação, como as incubadoras e as aceleradoras de empresas.

Segundo a professora Luciane Meneguin Ortega, vice-coordenadora da Agência USP de Inovação, “a proposta é oferecer ferramentas para ajudar a melhorar competências empreendedoras de nossos jovens universitários, indo desde processos inspiradores até o auxílio na viabilidade técnica do desenvolvimento do projeto”, afirma.

Desenvolver o empreendedorismo e o ser empreendedor de forma responsável é uma premissas do Pixel, que foi implementado em fevereiro deste ano, quando ocorreu o encontro da primeira turma que finalizou as atividades em junho. A segunda turma tem início em agosto.

Com metodologia desenvolvida pela Agência USP de Inovação, o Programa Pixel conta com o apoio da Escola de Negócios do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em algumas de suas atividades.

De forma geral, o Pixel oferece sistemática e continuamente ações e serviços durante todo o programa, sendo algumas das atividades: mentoria com os egressos do programa e parceiros, assim como um acompanhamento contínuo de equipe da Agência USP de Inovação; espaço de coworking gratuito com estrutura de escritório nas dependências da Agência USP de Inovação; e informações sobre notícias, editais, prêmios e concursos de empreendedorismo.

O Programa Pixel está estruturado em duas grandes etapas

Etapa 1: aqui são aplicados métodos que visam a abordar diversos pontos para a formação de um empreendedor. Por meio de um encontro semanal, de duração de cinco horas, durante dois meses, são apresentadas ferramentas, abordagens e dicas em diversos temas e áreas do conhecimento. Destaca-se que é de suma importância o compromisso de estar presente, ao menos, uma pessoa de cada equipe em todos os encontros.

Etapa 2: nesta etapa, os participantes devem desenvolver e maturar seus projetos usando as ferramentas e abordagens apresentadas na etapa 1. Além de workshops e treinamentos técnicos regulares, os participantes terão acesso, durante 90 dias, em alguma das cinco incubadoras vinculadas à Universidade de São Paulo. Lá poderão usar a estrutura do espaço destinado a coworking, ter acesso aos serviços ofertados por eles e a possibilidade de apresentarem seus respectivos projetos aos incubados.

Quem pode participar

O programa é aberto para toda e qualquer equipe que tenha, ao menos, um integrante com algum vínculo comprovado com a USP. Considere-se vínculo com a USP a existência do número USP ou e-mail USP; apesar da restrição, existe a possibilidade de aceitar candidatos sem ligação com a Universidade.

A professora Luciane conta que a experiência com a primeira turma foi muito enriquecedora, pois havia participantes das mais diversas áreas, objetivos e experiências. “É o caso do Marcelo Tuck, criador da First, agência de comunicação voltada ao ecossistema do empreendedorismo, que tinha mais de 25 anos de empresa própria e viu no Programa Pixel uma oportunidade de iniciar um novo negócio de forma estruturada e com orientação”, observa.

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Victor Menna, fundador da Yasky – Foto: Agência USP de Inovação

Em depoimento à Agência USP de Inovação, Celso Kenji, aluno idealizador do Projeto Upcare (startup que visa a melhorar a cadeia logística de homecare – atendimento em domicílio) disse que participar do Pixel deu a ele a possibilidade de entender, com mais clareza, o poder da tecnologia alinhada a um modelo de negócios para impactar positivamente a sociedade.

Para Victor Menna, criador da Yasky, uma solução de acesso a especialistas multidisciplinares para professores de Educação Básica, a experiência no programa serviu para transformar uma série de ideias e desejos em algo tangível e mais próximo de realizar. “Aprendemos muito, de ideação e planejamento a noções de gestão e inovação”, explicou, em depoimento à Agência USP de Inovação.

Para a próxima rodada do Programa Pixel, que será realizado a partir de agosto, Luciane espera continuar tendo projetos interdisciplinares e de diversos níveis de experiências e estágios de desenvolvimento da ideia, “o que em muito enriquece não só o projeto, mas o grupo como um todo”, afirma.

Com uma perspectiva otimista, a equipe do Pixel aguarda um grande número de projetos inscritos, uma vez que o empreender tem sido mais e mais estimulado e visto como uma opção de carreira aos alunos da USP. “O programa busca ideias de negócios de todos os tipos, setores e áreas. Desejamos que os participantes tirem suas ideias do papel e venham mostrar nas atividades do Pixel”, afirma Luciane.

As inscrições terminam dia 31 de julho, e podem ser realizadas pelo site oficial.

Mais informações: site https://www.facebook.com/Pixel-1484113401905780/, email empreende.auspin@usp.br


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