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De 8 a 30 de julho, acontecerá no campus Luiz de Queiroz a Campanha contra febre maculosa. Essa será a 6ª edição do evento, que já conscientizou cerca de 10 mil visitantes desde 2016. O objetivo é conscientizar os visitantes do campus sobre medidas preventivas para não ser infectado pela febre maculosa brasileira, formas de prevenção, sintomas e providências a serem tomadas no caso de possível aquisição da doença.
A campanha será realizada nos finais de semana do mês de julho, quando é maior o fluxo de pessoas ao campus. O estande funcionará próximo ao Edifício Central da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), aos sábados e domingos, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Os organizadores explicam sobre a forma como a doença ocorre, a importância do carrapato-estrela na transmissão da bactéria (Rickettsia rickettsii) e os cuidados a serem tomados para evitar ou tratar a doença.
A atividade é gratuita e se baseia no empenho de profissionais da Esalq, Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) e Prefeitura do Campus (docentes, técnicos, pesquisadores e alunos), que desenvolvem um projeto piloto de prevenção à enfermidade. Reunidos em uma Comissão Permanente da Febre Maculosa do campus, especialistas recomendam em primeiro lugar a adoção de práticas de conscientização da população sobre a doença, seus sintomas, suas consequências, como evitá-la e ação a ser tomada no caso de suspeita. As recomendações estão disponíveis numa publicação disponível gratuitamente neste link.
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Medidas de prevenção
Foi lançada uma publicação direcionada principalmente às Prefeituras das cidades da região de Piracicaba, que ano a ano enfrentam o problema. Nessa publicação, além da conscientização, várias outras medidas de mitigação da doença são discutidas. Apresenta-se um protocolo para determinar as áreas prioritárias para a adoção de medidas preventivas para evitar a ocorrência da febre maculosa, com base na avaliação da presença de seres humanos no local (para trabalho, lazer etc.), das capivaras, carrapatos e do patógeno que causa a doença (usando como sentinela, os gambás). Há ainda a necessidade de obtenção de licenças junto com a Secretaria do Meio Ambiente para formalização da condução da análise e profissionais dispostos a iniciar o processo para enfrentar o problema. Acesse a cartilha.
O campus Luiz de Queiroz fica na Avenida Pádua Dias, 11, na cidade de Piracicaba, em São Paulo.
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Texto adaptado de Caio Albuquerque e Alicia Aguiar, da Divisão de Comunicação da Esalq