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O programa Ambiente É o Meio desta semana entrevista Mônica Ferreira da Costa, professora do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que fala sobre poluição marinha.
Com o desenvolvimento da indústria petroquímica e bélica, após a Segunda Guerra Mundial, muitos espólios de guerra apareceram no mar e surgiu a necessidade de definir o que é poluição marinha. “É todo material ou energia que é introduzido pelo homem no meio marinho, de forma direta ou indireta, com efeitos adversos para pessoas, fauna ou ao próprio meio”, afirma a professora Mônica.
A poluição pode ser orgânica, inorgânica e até por plástico. Esse material é usado nos domicílios, trabalho, lazer, hospitais e no meio industrial para produzir máquinas, celular, carro etc. “A natureza química do plástico é versátil e fez com que ele invadisse a nossa vida”, alerta a professora.
Dessa forma, o uso em excesso gerou descarte inadequado, principalmente de descartáveis. Mônica ressalta que a maioria das pessoas se incomodam com objetos grandes que poluem, entretanto, revela que vermes, antibióticos e metais pesados, por exemplos, que não são visíveis aos olhos, também são muito poluidores.
O material é fragmentado em pedaços pequenos e após passar pela água salgada, vento, sol e calor se transformam em microplásticos que possuem grande interação com a fauna e com a flora. Ela ainda explica que pode-se usar redes de plâncton ou de peneiras para filtrar esses resíduos. Depois forma, tamanho, cor e tipo de material são levados para estudo.
Para evitar a poluição, Mônica afirma que é importante reduzir a utilização de plásticos, como sacolas, canudos e copos descartáveis e também implantar políticas para o descarte adequado de todos esses materiais no ambiente.
Por: Giovanna Grepi