Saúde Sem Complicações #96: Cirurgias minimamente invasivas têm custo benefício maior para o paciente e para o sistema de saúde

Com um tempo de recuperação mais curto e chances menores de complicações, o procedimento é realizado através de pequenos cortes com a ajuda da tecnologia

 25/08/2022 - Publicado há 2 anos     Atualizado: 26/08/2022 às 10:34
Jornal da USP no ar: Medicina
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Saúde Sem Complicações #96: Cirurgias minimamente invasivas têm custo benefício maior para o paciente e para o sistema de saúde
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O programa Saúde Sem Complicações desta semana recebe José Sebastião dos Santos, especialista em cirurgias gastrointestinais de elevada complexidade e professor do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O especialista fala sobre cirurgias minimamente invasivas, aquelas que contam com o auxílio de tecnologia e trazem benefícios para o paciente e para o hospital.

O professor analisa as doenças gastrointestinais mais comuns e esclarece que “em geral é possível fazer cirurgias minimamente invasivas em cerca de 80% dos casos”, mas informa que ainda existem procedimentos que são feitos através da via convencional, ou seja, quando há a necessidade de abrir o paciente. Atualmente, cirurgias como a de retirada de vesícula com pedras e apendicectomia já são feitas da maneira menos invasiva.

De acordo com Santos, as vantagens das cirurgias minimamente invasivas são os pequenos cortes, menos dor e também um tempo menor de recuperação, o que traz vantagens para o sistema de saúde e também para a Previdência Social, já que permite um retorno mais rápido para o trabalho. Apesar das cirurgias minimamente invasivas terem uma despesa para serem implantadas, o médico acredita que o custo-benefício é favorável.

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