
Nesta edição do Pílula Farmacêutica, a acadêmica Amanda Pereira de Araujo, orientada pela professora Regina Andrade da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP, fala sobre os medicamentos biossimilares, versões quase idênticas de medicamentos biológicos usados no tratamento de doenças como câncer e enfermidades autoimunes.
Assim como os medicamentos genéricos, os biossimilares são desenvolvidos após expirar a patente do medicamento original. Mas, enquanto os genéricos são réplicas exatas de medicamentos químicos originais, “os biossimilares são altamente semelhantes aos biológicos originais devido à complexidade dessas moléculas”, o que envolve produção e testes mais complexos.
Entre os principais benefícios dessas medicações estão os custos reduzidos e o aumento do acesso a tratamentos eficazes, com segurança assegurada por processos rigorosos de agências reguladoras, como o FDA (Food and Drug Administration) e a EMA (Agência Europeia de Medicamentos). No Brasil, a regulamentação é feita pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Coordenação: Rosemeire Talamone