“Moacir José dos Santos começou a batucar em latas aos 2 anos de idade na banda mirim da cidadezinha de Flores, que na época possuía cinco ruas e, convenhamos, não era o ambiente ideal para expandir seus horizontes musicais”, lembra o pesquisador Omar Jubran no podcast Olhar Brasileiro.
Em 1948, estabeleceu-se no Rio de Janeiro e começou a tocar saxofone no Clube Brasil Danças, como conta Jubran. “Em seguida, ingressou na Rádio Nacional do Rio de Janeiro, como sax-tenorista solista da Orquestra do maestro Chiquinho, participando de todos os programas de envolvimento orquestral daquela emissora”, afirma.
Segundo Jubran, “uma boa maneira de começar a avaliar a importância do maestro Moacir Santos é citar nomes de alguns de seus alunos nos anos 1960: Bola Sete, Oscar Castro Neves, Paulo Moura, Maurício Einhorn, Dom Um Romão, Roberto Menescal, Dori Caymmi, Airto Moreira, Carlos Lyra, João Donato e Baden Powell”. Entre suas composições estão Maracatu Nação do Amor, Agora eu Sei, Menino Travesso e Coisa Número Um. Essa última composição, aliás, como destaca Jubran, de um álbum antológico de Moacir Santos, ganhou o nome de Coisas.
Ouça o podcast nos links acima.
Este podcast reproduz o programa Olhar Brasileiro foi ao ar pela Rádio USP (93,7 MHz), no dia 29 de outubro de 2023. Dedicado à divulgação da música popular brasileira, Olhar Brasileiro vai ao ar sempre aos domingos, às 10 horas, com reapresentação na terça-feira, à 0 hora, inclusive via internet, através do site da emissora. Às quintas-feiras ele é publicado em formato de podcast no Jornal da USP. O programa é produzido e apresentado pelo pesquisador Omar Jubran.
As edições anteriores de Olhar Brasileiro estão disponíveis neste link.