Mosaicos Culturais #73: Chega na roda, meu irmão, para ouvir maracatu e rock

Ouvintes da Rádio USP podem agora ouvir a canção manifesto Manguebeat, a mesma que ecoava nos fones de ouvido de Penélope Steen, estudante de cursinho na USP

 Publicado: 01/08/2024
Mosaicos Culturais - USP
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Mosaicos Culturais #73: Chega na roda, meu irmão, para ouvir maracatu e rock
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Formada em Recife em 1990, a Nação Zumbi, liderada por Chico Science (1966 – 1997), revolucionou a música brasileira com a fusão de ritmos como maracatu, rock, hip hop e música eletrônica. A banda conquistou dois discos de ouro, que contam com participações de Jorge Ben Jor e Gilberto Gil, e estão na lista dos cem melhores álbuns brasileiros de todos os tempos da revista Rolling Stone. Foi eleito pela Associação de Críticos Musicais de São Paulo como o melhor grupo musical brasileiro de 1996 (com informações da Wikipédia).

O Manguebeat, movimento de contracultura que a Nação Zumbi ajudou a popularizar, valoriza as culturas regionais nordestinas e critica as desigualdades sociais. O caranguejo, símbolo desse movimento, representa a resistência e a adaptação às adversidades.

Capa do álbum Da lama ao caos, de Chico Science e Nação Zumbi, 1994. Foto: Reprodução
Inspirada nesse contexto, a canção Samba Makossa, composta por Chico Science e Nação Zumbi, foi lançada em 1994, no disco Da lama ao caos, o disco manifesto que inaugurou o movimento pernambucano e os artistas na carreira musical.

A letra da canção celebra a resistência e identidade brasileira através de diversas referências e ritmos, como o “Makossa” um ritmo popular nas áreas urbanas do país Camarões (com informações da Wikipédia).

Ao som de Samba Makossa, Penélope Steen, estudante de cursinho pré-vestibular para o curso de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, participou da enquete do programa Mosaicos Culturais, da Rádio USP. Penélope destacou a importância da Nação Zumbi para a cultura brasileira. Para ela, a banda conseguiu unir tradição e modernidade, resgatando as raízes do Nordeste e dialogando com a juventude. Penélope ressalta que o ritmo é crucial para instigar o seu interesse por música.

 
Ouça o podcast no link acima

O programa celebra a diversidade cultural, a riqueza da música brasileira e cria um senso de comunidade. O objetivo é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais . Este podcast reproduz a experiência de escuta no programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que Estudantes Ouvem , transmitido nos dias 9 e 12 de agosto de 2024.

Se você deseja se juntar a nós nessa jornada musical, basta enviar um áudio compartilhando as melodias que embalaram seus dias e também as próprias interpretações sobre a interseção entre música e cinema. Estamos ansiosos para ouvir sua contribuição! Sua participação é essencial para enriquecer nosso dropes!
Entre em contato conosco pelo número do nosso WhatsApp: (11) 972815789.

Por Regina Lemmi
Estagiária sob supervisão de Magaly Prado


Mosaicos Culturais
Ouça o que estudantes ouvem

Estudantes da USP podem participar de Mosaicos Culturais. Basta gravar um áudio respondendo à pergunta “O que você anda ouvindo?” e enviá-lo para a Rádio USP pelo WhatsApp (11) 97281-5789.
Mosaicos Culturais
vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.

Apresentação e edição: Caroline Kellen
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Edição: Cid Araujo
Supervisão: Magaly Prado

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