
Adonias Calebe Silva Lopes, conhecido artisticamente como Calebe (@calebemus), é musicista, violeiro, compositor e professor de Teoria/Harmonia – Viola, Violão e Ukulele. Tem formação em Composição Musical pela Universidade de São Paulo.
Os músicos que acompanham Calebe (@calebemus) na viola são: @ricardo.bona na sanfona, André Sanches no contrabaixo e @igorcaracas na percussão.

A capa do single Valsinha foi retirada de um trabalho da artista Anabel Antinori (@anabel_antinori), “de uma série de colagens que discutem as representações de paisagem, utilizando núcleos e transparências para traçados mais sutis, obtidos por meio das técnicas de gravura em metal ”, ressalta Calebe.
A trajetória musical de Calebe está marcada por colaborações de renovação. No perfil @Calebemus do Facebook, ele conta um pouco: Em 2013, ao lado do amigo Guilherme Kafé e do grupo Trem 205, gravou um EP no MIS (Museu da Imagem e do Som), que pode ser encontrado no YouTube como Kafé com Trem – Guilherme Kafé & Trem 205 . O resultado fez parte da trilha sonora do filme Benedito e os Dias de Agosto , de @cotovia.lab, também disponível no YouTube.
“Um ano lascando pedras!”
Mais tarde, em 2023, Calebe, Pedroca (@bairiano) e Guilherme Bertonzzini (@guilhermebertonzzin) uniram-se para formar o Trio Pedra Lascada (@triopedralascada). A ideia sempre foi trabalhar “o repertório sertanejo sem preconceitos”, explorando a fusão do universo caipira ao nordestino. “Afinal, todos somos sertões. Seguimos com nosso trabalho, devagar, colocando um tijolinho a cada dia”, arremata Calebe.
Ivan Conterno é estudante de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP e participou da enquete do programa Mosaicos Culturais da Rádio USP. Ivan está fazendo uma pesquisa sobre o Crusp (Conjunto Residencial da USP) e ouvindo músicas de ex-estudantes que moravam lá, como as bandas Excomungados e Mercenárias, e o músico Lanny Gordin. Ele tem ouvido a Valsinha, que acabou de ser lançada nas plataformas digitais. “É uma música instrumental, uma valsa com o arcabouço da viola caipira. O que o Calebe faz é um resgate da música caipira, porque a gente ouve bastante sertanejo que é muito pasteurizado, feito por grandes produtores, mas ele difere do que ainda é feito no interior do Brasil”. Afinal, diz Ivan, “a música caipira representa algo muito importante. Não só a música, mas os costumes, a culinária e o sotaque, que é muito discriminado”.
Ouvir Calebe nos leva a pensar em combater a discriminação e promover a valorização dessa identidade caipira tão importante para a cultura brasileira.
Ouça o podcast no link acima.
O programa celebra a diversidade cultural, a riqueza da música brasileira e cria um senso de comunidade. O objetivo é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais . Este podcast reproduz a experiência de escuta no programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que Estudantes Ouvem , transmitido nos dias 21 e 24 de junho de 2024.
Se você deseja se juntar a nós nessa jornada musical, basta enviar um áudio compartilhando as melodias que embalaram seus dias e também as próprias interpretações sobre a interseção entre música e cinema. Estamos ansiosos para ouvir sua contribuição! Sua participação é essencial para enriquecer nosso dropes!
Entre em contato conosco pelo número do nosso WhatsApp: (11) 972815789.
Mosaicos Culturais Estudantes da USP podem participar de Mosaicos Culturais. Basta gravar um áudio respondendo à pergunta “O que você anda ouvindo?” e enviá-lo para a Rádio USP pelo WhatsApp (11) 97281-5789. Apresentação e edição: Caroline Kellen .
Ouça o que estudantes ouvem
Mosaicos Culturais vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Edição: Cid Araujo
Supervisão: Magaly Prado