Jeysa Ribeiro, mais conhecida como Duquesa, é cantora, compositora e publicitária. Estreou sua carreira musical em 2015 com participação na canção Só guardei para mim, do grupo Sincronia primordial. Com uma discografia de dois álbuns: Taurus e Taurus vol.2, Duquesa se torna um novo fenômeno nos gêneros hip hop, pop e R & B.
Duquesa já realizou parcerias com Tasha & Tracie, Ajuliacosta, Urias e MC Luanna. A cantora diz, em entrevista ao O Globo, “Nós, mulheres, vamos dominar tudo. A virada de 2023 foi revolucionária e a tendência é só crescer. Os caras só faziam música juntos, era um meio muito machista. Então, começamos a fazer o mesmo”.
Ouça e saiba mais sobre Duquesa aqui.
A canção Carta para mim mesma é composta e interpretada por Duquesa. A letra diz respeito às reflexões diante da vida, entre elas, sobre a própria resiliência, evidente nos versos “Ano passado eu morri também / Mas eu tô firme pro próximo”. A canção também é uma introspectiva, analisando o cansaço e a necessidade de acompanhar a rapidez do cotidiano (com informações do letras.mus).
Ao som de Carta para mim mesma, Stephany Oliveira, estudante de Educomunicação na Escola de Comunicações e Artes, participou da enquete do programa Mosaicos Culturais, da Rádio USP. Stephany conta que o gênero do rap à voz de mulheres é algo raro, de maneira a ressaltar o empoderamento das artistas. As canções possuem rimas relacionadas à vivência e postura das cantoras diante as dificuldades em se tornar relevantes na indústria do rap.
Ouça o podcast no link acima
O programa celebra a diversidade cultural, a riqueza da música brasileira e cria um senso de comunidade. O objetivo é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais . Este podcast reproduz a experiência de escuta no programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que Estudantes Ouvem, transmitido nos dias 24 e 25 de outubro de 2024.
As minas do rap
Até dia 25 de outubro, vamos mostrar os episódios das rappers escolhidas por estudantes da USP, que demonstram como a presença das mulheres no rap tem influenciado a indústria musical, tanto em termos de produção quanto de consumo.
O hip hop é uma manifestação cultural que engloba o rap, grafites, MCs (mestre de cerimônia que canta) e DJs (disc-jóquei), o breakdance (dança de rua) e o beat box. Leia reportagem O rap feminino em ascensão na arte das rimas.
RAP O rap, chamado metonimicamente de música hip hop, é um gênero musical caracterizado pelo discurso rítmico com rimas e poesias. Os cantores de rap podem ser chamados de rappers ou MCs. O termo “rap” descreve uma fala rápida que precede a forma musical de ritmo e poesia, e significa “bater”. A palavra rap já era usada no Inglês britânico desde o século 16, significando “dizer” até o século 18. |
TRAP O trap é um subgênero do rap da década de 2000 no sul dos Estados Unidos. No Brasil, ele chegou em 2010, com a incorporação de artistas como Naio Rezende e Raffa Moreira. Atualmente, o trap se fundiu com o funk, a música eletrônica e o hip hop. Nomes como Matuê, L7nnon, Teto, Veigh e Xamã contribuíram com a adaptação do trap ao contexto brasileiro. Nos Estados Unidos, o trap-soul, uma mistura de trap com R & B, também faz muito sucesso, com artistas como PARTYNEXTDOOR. |
RHYTHM AND BLUES (R&B) O rhythm and blues, ou (R & B), é um gênero musical cujo nome foi criado na década de 1940 pela revista Billboard para diferenciar o jazz tradicional do estilo de batidas mais pesadas que se popularizou na época, com raízes no country blues e na música cubana. Nos anos 1960, o termo R & B foi substituído por soul e Motown, mas a sigla R & B ressurgiu nos últimos anos para designar a música negra norte-americana abrangendo o pop e sendo fortemente influenciada pelo hip hop, funk e soul. |
Se você deseja se juntar a nós nessa jornada musical, basta enviar um áudio compartilhando as melodias que embalaram seus dias e também as próprias interpretações sobre a interseção entre música e cinema. Estamos ansiosos para ouvir sua contribuição! Sua participação é essencial para enriquecer nosso dropes!
Entre em contato conosco pelo número do nosso WhatsApp: (11) 972815789.
Por Regina Lemmi
Estagiária sob supervisão de Magaly Prado
Mosaicos Culturais
Ouça o que estudantes ouvem
Estudantes da USP podem participar de Mosaicos Culturais. Basta gravar um áudio respondendo à pergunta “O que você anda ouvindo?” e enviá-lo para a Rádio USP pelo WhatsApp (11) 97281-5789.
Mosaicos Culturais vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.
Apresentação e edição: Caroline Kellen
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Edição: Cid Araujo
Supervisão: Magaly Prado
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