No História do Rock desta semana o professor Mario De Vivo continua sua viagem pela diversidade musical do Indie Rock. Ele começa o episódio com a música Down by the river, da banda The Decemberists, que vem da costa oeste dos Estados Unidos. A música ganhou o Grammy de melhor rock do ano em 2011. Ainda da mesma banda, De Vivo apresenta a música de seu último álbum, Severed.
De Vivo diz que uma característica importante do Indie é a sua filosofia, que permite que os artistas façam música de forma mais livre, sem necessariamente se fixar num gênero específico. Mas o professor questiona: – Será verdade que o Indie é assim tão livre? “Esse tipo de análise sempre será uma questão de opinião em última instância! Mas dá pra fazermos uma breve incursão na variedade!” Para isso ele apresenta várias bandas classificadas como Indie, para o ouvinte formar uma opinião a respeito.
Começa com a música Unreal is here, do segundo álbum da banda de Nova York, de 1996. De Vivo diz que uma tendência explorada pelo Indie é a gravação de músicas com baixa qualidade técnica, o lo-fi, ou Low fidelity, o oposto de hi-fi, ou High fidelity. “No começo as gravações eram ruins porque os artistas não dispunham de bons equipamentos, mas com a chegada dos sistemas digitais que melhoraram imediatamente a qualidade das gravações feitas até mesmo no banheiro de casa, a ideia do pessoal lo-fi é simular o equipamento de má qualidade”.
Em seguida o professor apresenta a reação ao movimento lo-fi, com o Indie mais elaborado – e também melhor gravado – do Belle and Sebastian. A música é de 2000,There’s too much love. E, ainda, Buttercup Fairchild, banda americana The Black Watch. E, para encerrar o professor apresenta duas bandas Indie inglesas e seus lançamentos mais recentes, de 2021. A primeira é da banda Spinn, com a música Stargazing; a segunda é Cruella, da banda The Clause.
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Produção: Mario De Vivo e Gabriel Soares Apresentação: Mario De Vivo Edição: Gabriel Soares e Rosemeire Talamone