
A urticária crônica é uma doença de longa duração que causa experiências intensas e lesões avermelhadas na pele, afetando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. O Curioso por Ciência desta semana traz os resultados de um estudo que analisou 459 pacientes para entender melhor os diferentes tipos da doença, seus sintomas e a eficácia dos tratamentos disponíveis.
Os pesquisadores identificaram que a maioria dos pacientes tinha urticária espontânea, enquanto um grupo menor apresentava formas causadas ou combinadas. Além disso, quase metade dos participantes apresentou características autoimunes.
A pesquisa também avaliou a resposta dos pacientes às terapias existentes. Enquanto muitos controlavam os sintomas com antialérgicos em doses padrão, alguns precisavam de doses mais altas ou de medicamentos imunossupressores. O estudo destacou a eficácia do omalizumabe, um medicamento biológico que proporcionou melhora significativa para mais de 70% dos pacientes tratados. Os resultados reforçam a importância de um diagnóstico preciso e da escolha do tratamento adequado para melhorar a qualidade de vida dos pacientes com urticária crônica.
Além disso, o estudo utilizou questionários para avaliar a qualidade de vida dos pacientes antes e depois do tratamento. Os resultados mostraram que aqueles que responderam bem ao omalizumabe tiveram uma melhora considerável no seu bem-estar.
O trabalho Aspectos diagnósticos e terapêuticos em pacientes com urticária crônica em Centro de Referência e Excelência em Urticária (Ucare) é parte do doutorado de Juliana Augusta Sella, defendida em 2023 no Programa de Pós-Graduação em Clínica Médica da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, sob orientação da professora Luisa Karla de Paula Arruda.
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