Curioso por Ciência #45: Baixa proporção peso-comprimento ao nascer aumenta risco de hospitalização no primeiro ano

Esse índice fornece uma medida mais detalhada da composição corporal do recém-nascido, superando o uso do peso isolado, que não reflete plenamente os possíveis desafios de saúde

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 04/11/2024 - Publicado há 2 meses
Curioso por Ciência - USP
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Curioso por Ciência #45: Baixa proporção peso-comprimento ao nascer aumenta risco de hospitalização no primeiro ano
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No episódio desta semana do Curioso por Ciência, Eduardo Nazaré traz os resultados da dissertação de mestrado de Rafaela Caroline Comin, Associação entre razão peso-comprimento baixa ao nascimento e hospitalizações no primeiro ano de vida: um estudo de coorte. O estudo investigou a relação entre a proporção peso-comprimento ao nascer e o risco de internações no primeiro ano de vida. Fatores como condições ambientais, econômicas e características maternas — idade, escolaridade e condições de saúde como hipertensão e tabagismo durante a gestação — impactam a saúde infantil, mas os resultados da pesquisa destacam a razão peso-comprimento como um indicador particularmente relevante.

Esse índice fornece uma medida mais detalhada da composição corporal do recém-nascido, superando o uso do peso isolado, que não reflete plenamente os possíveis desafios de saúde. A razão peso-comprimento foi considerada baixa quando abaixo do percentil 3, ou seja, entre os valores mais baixos de uma referência global. A análise incluiu bebês nascidos em Ribeirão Preto (SP) e São Luís (MA), a partir de 2010, revelando que bebês com baixa razão peso-comprimento apresentaram um risco 2,6 vezes maior de serem hospitalizados no primeiro ano.

Mesmo ao considerar outros fatores, como tabagismo materno, hipertensão e assistência pré-natal, a baixa razão peso-comprimento continuou sendo um fator de risco independente e significativo. Portanto, é importante monitorar indicadores de saúde desde o nascimento para prevenir problemas futuros e promover uma infância saudável.

A pesquisa foi defendida no Programa de Pós-Graduação de Saúde da Criança e do Adolescente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, com orientação do professor Fabio Carmona.

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