Ciência USP #26: O que racismo tem a ver com violência policial?

A morte de George Floyd chamou a atenção do mundo para a violência policial e a desigualdade racial que ela aprofunda. O Brasil não está livre desse problema. Conversamos com dois pesquisadores que estudam a relação entre o racismo e violência da polícia. Também neste episódio: em meio à pandemia, medir a febre é suficiente para evitar contaminações pelo coronavírus?

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 25/06/2020 - Publicado há 4 anos
Ciência USP - USP
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Ciência USP #26: O que racismo tem a ver com violência policial?
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Quando você ouvir este Ciência USP, já terá completado um mês que George Floyd foi morto pela polícia de Mineápolis, nos Estados Unidos. Milhares de cidades americanas terão registrado protestos contra o racismo e a violência policial. Dezenas de países terão declarado apoio ao movimento Black Lives Matter e condenado a brutalidade da polícia americana.

Infelizmente, a violência policial não está restrita ao Hemisfério Norte. No Brasil, há muitos casos semelhantes ao de George Floyd, em que a ação da polícia resulta na morte de uma pessoa negra, seja adulta ou criança. Foi assim com Guilherme, João Pedro, Ágatha e outros.

Neste episódio conversamos com dois pesquisadores que estudam a relação entre racismo e violência policial:

  • Paulo Cesar Ramos, sociólogo, doutorando da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP;
  • Jacqueline Sinhoretto, também socióloga, professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

E das notícias da pandemia veio um debate sobre a eficácia da medição de febre como ferramenta para prevenção da covid-19 em locais públicos. Falamos sobre o assunto com Eliseu Waldmann, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP.

Apresentação: Silvana Salles
Produção: Giovanna Stael e Silvana Salles
Edição de som: Guilherme Fiorentini


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